sábado, 4 de dezembro de 2010

Poemas de Natal escritos por crianças

O Tráfico de Crianças

Cerca de 1,2 milhões de crianças desaparecem todos os anos



Nos últimos meses, Portugal tem vivido o drama do desaparecimento, no Algarve, da pequena Madeleine McCann. Todos os casos de desaparecimento de crianças são graves e devem merecer a nossa preocupação, muito para além do fenómeno mediático. Em Portugal, os desaparecimentos são, na maior parte dos casos, fugas de casa e só um reduzido número tem a ver com criminalidade. O problema atinge, no entanto, proporções alarmantes no resto do mundo, onde cerca de um milhão e 200 mil crianças são vítimas de tráfico. Calcula-se, no entanto, que estes dados estão longe de representar toda a realidade, na medida em que eles se referem aos números oficiais resultantes das situações comunicadas às autoridades.

 


A geografia da pobreza
O desaparecimento de crianças prende-se na esmagadora maioria dos casos com a violação dos Direitos das Crianças. Segundo dados da Amnistia Internacional divulgados a propósito do Dia Internacional da Criança Desaparecida (25 de Maio), está relacionado com a escravatura (5,7 milhões), a prostituição (1,8 milhões), a sua utilização em actividades ilícitas (600 mil) e a participação em conflitos armados (300 mil).
Nesta, como em muitas outras situações, o drama das crianças desaparecidas aproxima-se da geografia da pobreza. Em muitos países pobres, os próprios pais entregam as crianças a redes de tráfico ou a pessoas que as exploram, por não terem recursos para as sustentar. No entanto, nem sempre o desaparecimento de crianças tem a ver com situações de criminalidade. Também aqui existem diferenças. Se em países de África, da Ásia, da América Latina e da Europa de Leste o desaparecimento de crianças tem a ver com práticas ilícitas ligadas à prostituição e a trabalhos forçados, no caso dos países mais ricos são, na realidade, fugas de casa que acabam no retorno às famílias de origem.

Tráfico e recrutamento forçado
O tráfico de crianças está geralmente associado a redes organizadas de criminalidade e à corrupção, e têm por origem países mais pobres com destino a países mais desenvolvidos. Assim, por exemplo, em África, verifica-se que crianças de países como o Togo, Mali, Burkina-Faso e Gana alimentam redes de tráfico com destino à Nigéria, Costa do Marfim, Camarões e o Gabão. Mas algumas destas crianças são traficadas em países do Médio Oriente e da Europa. Já no caso europeu, o tráfico de crianças tem, maioritariamente, origem nos países do Leste, com destino ao Ocidente. Na América Latina, em países como a Guatemala, foram já desmanteladas redes de tráfico de crianças com destino aos EUA, para alimentar redes de adopção clandestina. O recrutamento forçado para integrar forças militares em conflitos, como na República Democrática do Congo, Burundi, Somália, Sudão e Uganda, é outro fenómeno que contribui para engrossar os números das crianças desaparecidas.

Em muitos países pobres os próprios pais entregam as crianças a redes de tráfico ou a pessoas que as exploram por não terem recursos para as sustentar!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Trabalho Infantil

 
O trabalho infantil é toda uma forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país.
O trabalho infantil, em geral, é proibido por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime.
A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos.
Apesar de existir legislações que proíbam oficialmente este tipo de trabalho, é comum nas grandes cidades brasileiras a presença de menores em cruzamentos de vias de grande tráfego, vendendo bens de pequeno valor monetário.
Apesar dos pais serem oficialmente responsáveis pelos filhos, não é hábito dos juízes puni-los. A acção da justiça aplica-se mais a quem contrata menores, mesmo assim as penas não chegam a ser aplicadas.
Embora o trabalho infantil, como um todo, seja visto como inadequado e impróprio para os menores abaixo da idade mínima legal, as Nações Unidas consideram algumas formas de trabalho infantil como especialmente nocivas e cruéis, devendo ser combatidas com prioridade.
            Em Portugal, o trabalho infantil é considerado uma grave ofensa à integridade de uma criança e punido severamente, com prisão e multas altíssimas.

Violência Contra Crianças


Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objecto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado.
A violência contra as crianças inclui violência física, psicológica, discriminação, negligência e maus-tratos. Ela vai desde abusos sexuais em casa a castigos corporais e humilhantes na escola; do uso de restrições físicas em casa à brutalidade cometida pelas forças da ordem, de abusos e negligência em instituições até às lutas de gangs nas ruas onde as crianças brincam ou trabalham; do infanticídio aos chamados «crimes» de honra.
·         A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2002, cerca de 53.000 crianças entre os 0-17 anos de idade foram vítimas de homicídio;
·         Segundo as últimas estimativas da Organização Mundial do Trabalho (OIT), 5.7 milhões de crianças realizavam trabalhos forçados ou em regime de servidão, 1.8 milhões estavam envolvidas na prostituição e pornografia, e 1.2 milhões foram vítimas de tráfico no ano 2000.
·         Em 16 países em desenvolvimento analisados no âmbito de um Inquérito Mundial sobre Saúde realizado nas escolas, a percentagem de crianças em idade escolar que afirmaram ter sido vítimas de bullying (intimidação) verbal ou física na escola nos 30 dias anteriores à entrevista oscilava entre os 20% em alguns países e 65% noutros;
·         Segundo o Estudo, as crianças que se encontram em centros de detenção são frequentemente vítimas a actos de violência por parte do pessoal da instituição, por vezes como forma de controlo ou castigo, na maior parte dos casos por infracções menores. Em 77 países, os castigos corporais e outras formas de punição violentas são aceites como medidas disciplinares legais em instituições penais.

As marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem. Alguns estudos mostraram que o facto de ter sofrido actos de violência na infância está relacionado com comportamentos de risco no futuro, tais como o consumo de tabaco, o abuso de álcool e drogas, inactividade física e obesidade. Por outro lado, estes comportamentos contribuem para algumas das principais causas de doença e de morte, nomeadamente para certos cancros, depressão, suicídio e problemas cardiovasculares.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A Prostituição Infantil

A prostituição infantil é uma forma de exploração de crianças onde são levadas a prostituírem-se. Ocorre sobretudo em locais com condições socioeconómicas desfavoráveis. Muitas vezes as crianças são levadas à prostituição pelos próprios pais, ou por meio de aliciadores.
A presença de crianças em prostituição atrai muitos pedófilos praticantes do turismo sexual. Na maioria dos países a exploração da prostituição infantil corresponde a um crime grave.
Normalmente quando a criança se submete a este tipo de problema normalmente é por ter falta de dinheiro, ou seja, quando ela resolve fugir de casa, devido à violência que existia em casa. Para fugir, necessita de ajuda, pois fazem qualquer coisa para não terem que voltar a casa e para a família, mesmo que isso seja para receberem em troca um pagamento. Desde aí é que iniciam a vida sexual, de modo a poderem ganhar para comer, vestirem-se, e acima de tudo drogarem-se.
Quando realmente se apercebem do que se passa e que querem sair dali e voltar para as suas famílias, muitas das vezes não as deixam sair.



segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Pobreza na Infância

A proporção de crianças que vivem na pobreza aumentou em 17 nações ricas desde o início da década de 90. O estudo analisou 26 dos 30 países membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). A pesquisa aponta as condições do mercado de trabalho e a aplicação das políticas governamentais entre os factores determinantes para o índice de pobreza na infância nos países analisados. E   Essa taxa pode ser reduzida até 40% se houver mais investimento governamental com benefícios sociais à família.
Partimos do pressuposto de que os padrões de intervenção social na área da infância inicialmente atrelam-se a formas arcaicas de controle social, articuladas em torno da caridade tradicional e de diferentes formas de caridade – que caracterizam os primeiros séculos de domínio colonial imperial e republicano e que no século XX vão compor o quadro das políticas sociais, sobretudo as de porte assistencial.




          Assim, a infância dos pobres é atravessada por uma forma específica de aparecimento social, determinada predominantemente por relações desiguais de sociabilidade regidas pelos perversos caminhos da desigualdade social e geradoras das modernas formas de caridade e assistência.
Portugal é o segundo país da Europa com maior risco de pobreza infantil, apenas ultrapassado pela Polónia, ambos com 20%. Uma em cada cinco crianças portuguesas está exposta à pobreza, de acordo com um relatório da Comissão Europeia publicado na passada semana. Portugal é um dos oito países da Europa onde se registam níveis mais elevados de pobreza infantil, mais especificamente, nas que vivem com adultos empregados.
O relatório indica que o risco abrange tantas crianças que vivem com adultos desempregados como as que vivem em lares onde há emprego.
Na formação social brasileira, a organização do sistema de intervenção social na infância começa a ser estruturada numa conjuntura marcada pela expansão do industrialismo e pela acentuada urbanização, em que a questão social tomava gigantescas proporções. Nessa conjuntura, os filhos da classe trabalhadora eram submetidos às mais cruéis formas de exploração e aviltamento, sobrevivendo em precárias condições. É nesse panorama que surge a questão social relacionada à infância, atingindo as crianças abandonadas e expostas às mais perversas perspectivas de sobrevivência, que encontram nas ruas os meios de reprodução quotidiana.
Entre os países da América do Sul, a população do Brasil é apontada como mais pobre que a de Chile, Guiana, Uruguai e Argentina, e empata com a Colômbia. Países com maior percentual de população pobre, segundo os critérios internacionais, seriam Bolívia, Paraguai, Venezuela, Equador e Peru.
A pobreza no Brasil está claramente concentrada na infância e na adolescência. O último censo demográfico do IBGE apontou 33,5% da população total em famílias com renda per capita de até meio salário mínimo. Quando se trata de meninas e meninos, esse percentual sobe para 45%, o que representa 27,4 milhões de crianças e adolescentes vivendo em situação de pobreza.

Operação Nariz Vermelho



Esta operação é uma organização de animação para as crianças que estão internadas no hospital, ou seja, visitam-nas para elas terem um dia diferente e cheio de alegria.

domingo, 28 de novembro de 2010

Crianças Órfâs

De acordo com o nosso tema, de seguida vamos abordar um pouco este tema. 

Em alguns países, como a Nigéria, África do Sul, entre outros, uma grande parte de crianças órfãs, perderam os seus pais devido à SIDA - o que significa que, se não fosse a epidemia de aids, essas crianças não teriam ficado órfãs.
 A maioria dos órfãos que vivem fora da África vive na Ásia, onde o número total de órfãos excede 73 milhões individuais.

"A espiral crescente de mortes de adultos em muitos países significa que o número de crianças órfãs a cada dia está se expandindo exponencialmente. África é impressionante sob a carga. "Stephen Lewis, enviado especial da ONU para a Aids na África 

Os problemas enfrentados pelos órfãos:
A perda de um dos pais para a AIDS pode ter consequências graves para o acesso de uma criança de necessidades básicas, como a morada, alimentação, vestuário, saúde e educação.
 As crianças cujos pais estão vivendo com VIH frequentemente experimentam muitas mudanças negativas na sua vida e podem começar a sofrer negligência, incluindo a negligência emocional, muito antes de serem órfãos.
  Eles muitas das vezes não têm ajuda, e podem sofrer exploração e abuso.
A maioria das crianças que perderam um dos pais continuam a viver sob os cuidados de uma mãe sobrevivente ou membro da família, mas muitas vezes têm de assumir a responsabilidade de fazer as tarefas domésticas, cuidar de irmãos e cuidar de parentes doentes.






Assim, é necessário ajudar estas crianças, para que possam ter um futuro com melhores condições de vida...
 









terça-feira, 23 de novembro de 2010




















Estes desenhos são dos alunos da Escola E.B.1 Mogadouro, 2º ano.
Pedimos a estes alunos para realizarem estes desenhos com a finalidade de escolherem o tema que mais gostaram até agora.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Introdução

No âmbito da disciplina de TIC, 1ºano de educação social da ESE de Bragança, criamos este blog com o objectivo de mostrar às pessoas o quanto é importante a educação das crianças na nossa sociedade, distinguindo os diferentes tipos de classes sociais.